Silvia Maltempi

BRINCAR E ALFABETIZAR! UMA RIMA PERTINENTE

segunda-feira, 29 de abril de 2013

O ato de brincar no processo educacional é sem sombra de dúvidas, uma prática pertinente e essencial.
Desde o século XVIII, filósofos e estudiosos, vislumbraram no ato de Brincar um caminho seguro para a aprendizagem. E a partir destas descobertas, metodologias e técnicas foram institucionalizadas...
Desnecessário se aprofundar na abordagem....
Fundamental fazer do ato de brincar um movimento diário, especialmente em nossas classes que antecedem as séries iniciais que novamente viraram "ano" e que na verdade muito pouco fazem pela efetiva construção de conhecimentos e habilidades.Aqui cabe uma observação:
 Crianças que constroem conhecimentos e habilidades serão adultos críticos e participativos....Realmente esta é a intenção?
Provavelmente seja estimulante manter por quase 4 ou 5 horas crianças de 5, 6 anos sentadas em cadeiras desconfortáveis escrevendo mecanicamente números e letras com palavras isoladas dissociadas de significado e vivência, de preferência em silêncio e sem BRINCAR, certamente cantar e ouvir histórias e poesias também não faça parte do projeto.....
Com 10 minutos de aula mesmo na década de 70, quando estava no Pré- primário, colocaria fogo na sala só com meu olhar de raiva...imaginem hoje com a tecnologia.....
Se brincar não efetiva aprendizagem, porque ao mínimo sinal de oportunidade recreativa adultos de todas as idades se deliciam em brincadeiras quase seculares se enchendo de ALEGRIA e melhorando a QUALIDADE DE VIDA?
Senhores Professores! Estamos a beira de um abismo de onde demoraremos décadas para emergir.
Acreditem em SEU propósito profissional e BRINQUEM pois:
 BRINCAR E ALFABETIZAR É UMA RIMA PERTINENTE!

CONJUGANDO

sábado, 27 de abril de 2013

"Educar" não é um verbo que se conjuga na !ª pessoa do singular!
"Educar" é um verbo plural!
"Educar" é construir!
"Educar é comunitário!
"Educar é participativo"
"Educar é democrático!

ESCRITA DE MÃO

terça-feira, 23 de abril de 2013

Durante um dos meus atendimentos um dos meus Iluminados pacientes, me disse:
- Tia Silvia (não aceito nenhuma consideração ou des ao tia), você já leu algum livro com letra de mão?
Eu disse - Não!
 - E computador? Tem algum com esta letra?
- Nunca vi. Eu disse.
- Então por que temos que fazer na escola sem aprendermos aquelas curvas que vão e voltam?
E aí percebi que uma das minhas batalhas no quase sistema e tão longe processo educacional que vivemos, tinha fundamento e fazia sentido para o representante mais legal de minha batalha! Nossas crianças!
Pude perceber que construir a escrita manuscrita, deve ir muito mais além do que se dizer:
- Na minha escola tem que fazer letra de mão! Ou.
- Todos os meus alunos fazem letra de mão!
Ah! Fazem sim! E além disso também fazem um contorcionismo com a munheca impressionante, porque foi-se o tempo em que a psicomotricidade, ora então coordenação motora, era tratada com a devida e necessária atenção que merece, pois a necessidade de se cumprir ou executar ( no sentido real da palavra) os conteúdos, não se percebe mais a necessidade de um trabalho atento, gradativo e direcionado para que a tão falada letra de mão seja uma habilidade e não um contorcionismo de vias tortas.
Ele continuo dizendo:
- Tia Silvia você sabe fazer?
- Mais ou menos. Eu disse.
- E as curvas? Sabe os caminhos?
- Sei. Respondi.
- Me ensina!
- Claro! Eu disse.
E de mãos sobrepostas traçamos caminhos, inventamos rimas e construímos vínculos como precisa ser todo o ato de APRENDER!!!

PROCESSOS EDUCACIONAIS E INCLUSÂO

segunda-feira, 22 de abril de 2013


                Quando o professor Paulo Santos me convidou para escrever um texto para p site da APAE de Espírito Santo do Pinhal que ele Brilhantemente construiu, fiquei pensando em um titulo que pudesse não só levantar algumas questões sobre a Inclusão, mas que também pudesse fazer comentários ao ato de aprender, situação que deu início a minha jornada profissional. E assim conclui que seria a melhor forma de fazê-lo, seria definindo e desta forma o fiz.
                Processo: Conjunto de atos para se fazer alguma coisa.
                Educar: Fazer alguém ter os hábitos e os conhecimentos necessários para viver em sociedade.
                Incluir: colocar alguma pessoa a mais em um grupo, juntar, inserir.
                E ao final da escrita destas três definições, percebi que o título é bem propicio ao momento que a APAE está vivenciando. Sendo uma Instituição Educacional deve e precisa desenvolver um conjunto de atos, atitudes e ações filosófico-metodológicas que leve os seus alunos a construírem novos hábitos e conhecimentos necessários para viverem em sociedade inseridos em um contexto de autonomia participativa e transformadora para que assim esta Instituição que nos últimos anos era referência com a Direção da profª Célia Toloto Ferreira, minha tão querida tia; continue a proporcionar aos seus educandos a possibilidade de vivenciarem um processo educacional inclusivo que lhe dê não só a possibilidade da comunicação através da construção da linguagem oral, escrita, leitura, produção textual, interpretação, compreensão e utilização dos conceitos matemáticos como também a condição da participação social, politica e profissional.
                Talvez esta visão seja um tanto utópica, para aqueles que desenformadamente, ainda olham estes educandos como inábeis ou até mesmo incapazes. Porém para os verdadeiros educadores este é o único caminho de proporcionar aos Educandos da APAE um processo educacional inclusivo.
                 Um site é uma porta aberta a este tão difuso e maravilhoso mundo da tecnologia.
                Parabenizá-los é o mínimo que posso fazer, sonhar é o máximo que posso em minha tão limitada condição humana, desejando que esta realidade inclusiva seja uma constante nesta Instituição Educacional.
                PS: Ainda não foi publicado pelo site da APAE!
                       Estou em primeira mão divulgando no meu Blog!

FIM DE TARDE

domingo, 21 de abril de 2013

Hoje a tarde quando estava cuidando das minhas plantas e cachorros, entre uma reflexão e outra, me veio a mente uma questão absolutamente trivial:
Como é prazeroso vivenciar as pequenas e simples situações que a vida gentilmente nos oferece e assim replantei minha pimenta roxa que ganhei da Zila no aniversário de minha mãe. Cortei as folhas secas das samambaias e retirei as flores já mortas do pé de antúrio que minha mãe sabiamente despachou para mim. Ao mesmo tempo a Pretinha e o Peri, debilitado pelos anos, me acompanhavam e se comunicavam comigo e neste contexto de vida doméstica, me reportei aos dias de ESCOLA VIVA, onde estes simples e deliciosos gestos e atitudes nos acompanhavam e provocavam uma efervescência de saberes que no bom Uberlandês, saltavam aos olhos.
Senti saudades das aulas no quintal e das perguntas curiosas e propícias das crianças. Também lamentei os anos passando e as aulas se tornando o que se tornaram e lamentei novamente o sonho não concluído de uma Educação de ESCOLA VIVA pras banda de cá!
Mas tudo é só uma reflexão de fim de tarde!

CONTO POPULAR

sábado, 20 de abril de 2013

Contam nas prosas crepusculares que depois de anos de existência de uma Empresa de porte mediano, entre acertos e vários erros, seus acionistas resolveram inovar.

E assim o fizeram. Depois de relativa pesquisa se optou pelo novo na esperanças da inovação real e oportuna.
Imediatamente após a chegada dos responsáveis pelas inovações, se percebeu um clima muito diferente no ar. Mesmo assim, todos acreditaram no novo! 
Em nome do novo todos os acertos anteriores foram desconsiderados. Antigos acertos foram desqualificados e considerados inoportunos.
Atônitos, os acionistas começaram a se sentir
inseguros e apreensivos, pois a inovação não agregava e sim devastava....
Tristeza, descontentamento e medo passaram a ser colegas diários das relações profissionais da empresa.
O sorriso que antes Iluminava as manhãs dos trabalhadores, foram trocados por risadas amarelas e sem expressão.
E como era de se esperar, a Empresa começou a ter prejuízos! E não só os prejuízos materiais mas principalmente o prejuízo da cordialidade e das boas relações de trabalho!
E como era de se esperar, com medo de retomar as antigas e boas lições que certamente associadas as inovações seriam uma receita de sucesso.....a Empresa faliu e seus acionistas sucumbiram a uma experiência desastrosa simplesmente pela falta de Humildade em reconhecer os bons mecanismos que sua Empresa já tinha!

BULLYING

domingo, 14 de abril de 2013