Silvia Maltempi

A INCLUSÃO AINDA CAUSA RESISTÊNCIA?

domingo, 2 de setembro de 2012

A política nacional de educação é clara:
todas as crianças e jovens com necessidades especiais devem estudar na escola regular;
o atendimento especializado continua existindo apenas no turno oposto.

No texto da lei, muda  a função do educador que precisa de uma formação ampla para trabalhar com a diversidade.
Ensinar os conteúdos das disciplinas é tarefa do ensino regular, o profissional da educação especial fica com a sala de recursos, que não existe em todas as unidades educacionais e nem tem tantos recursos assim, para apoiar com estratégias diferentes o ensino regular.
Esse educador, da sala de recursos, precisa saber tudo sobre todas as deficiências. Vai se atualizar, certamente com recursos próprios e aprender conforme os casos. Também pode atuar em sala comum, para observar como os educadores das salas regulares atuam e se utilizam dos recursos disponíveis.
Quem se adaptar, tem seu trabalho garantido, precisa ser favorável ao momento, pois estamos construindo uma nova visão educacional, imagine se não estivéssemos!
A inclusão está sendo aprendida na rotina diária, com a experiência inexperiente de cada professor, estamos aprendendo a fazer!
Não resta dúvida de onde vem a resistência!
É humanamente impossível saber tudo, assim como é também fazer experiências em cima das dificuldades de nossas crianças.
A inclusão deixará de sofrer resistência quando for tratada com o respeito, a atenção e a cientificidade que necessita, nenhum aspecto da formação do ser humano pode ser negligenciado, especialmente quando falamos de habilidades que o permitirá participar verdadeiramente do processo social.
A Inclusão, merece se tornar uma Realidade Produtiva para todos aqueles que tem nela sua Esperança!